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REFLEXÕES MATERNAIS

>> sábado, 7 de agosto de 2010


Sendo mãe, a gente tem a sensação constante que está sempre em falta, em algo, com algum dos filhos. Pode ser a mãe que trabalha fora, ou aquela que fica em casa cuidando das crias. A gente tenta, faz o melhor que pode, e a sensaçãozinha continua lá, incomodando. Parece que nunca fazemos o suficiente, e que sempre poderíamos ter feito mais e melhor. Por mais que aquele filho tenha sido programado, que ele era o sonho da nossa vida, a experiência de ser mãe é como cair em um despenhadeiro de olhos vendados. E apesar da extensa bibliografia de como educar uma criança, o passo a passo, teorias mil, prática de verdade, só quando os pequenos estão em nossa frente, e a educação já é uma realidade.

É um amor tão avassalador que mesmo tentando ser uma boa mãe, a única certeza que temos, é que vamos em algum momento, errar. Errar quando tentamos educar, impor limites, dizer o "não". Errar quando permitimos demais, somos coniventes com atitudes inadequadas. Errar porque amamos demais, ou porque amamos de menos. Errar quando nosso maior desejo é acertar. E, imagino, acertamos quando deixamos de lado o sonho planejado, e compreendemos que aquela pessoinha tem qualidades, defeitos, e, pasmem, identidade própria. Acertamos quando tiramos nosso foco da criança ideal e percebemos a criança real, aquela que nos foi confiada a educar, amar e, acima de tudo, aceitar. É lindo, assustador e incrível. Eu li em algum lugar que " a maternidade nos liberta de nós mesmas", e nada mais libertador do que a maternidade mesmo, ficamos menos egoístas e mais generosas. Muito já foi dito e escrito sobre isso. Mas jamais será vivenciado o suficiente. Porque a sensação que temos é que o amor materno cresce e aumenta a cada dia vivido, por mais impossível que isso possa parecer.

Enfim, eu sou uma mãe que ficou em casa para cuidar dos filhos. Integral. É o ideal? Não sei dizer. É a única maneira que eu sei ser mãe. Eu preciso estar presente, junto mesmo, olhar de perto. É a maneira que sei ser feliz com meus filhotes. Gosto de cuidar das roupinhas, da alimentação, de dar banho, levar na escola, ler livrinhos, ensinar novas palavras. Sou assim. Essa é a mamãe Marisa. Será que sou boa mãe? Me questiono sempre. Mas todos os dias, tento ser melhor. Agora estou voltando a trabalhar, a gravitar em outras órbitas que não dos meus filhos, me desprendendo um pouco da necessidade insana de estar grudada neles. Mas com certeza, esse é o mais importante e mais gostoso papel que eu exerço, o de ser mãe. É quando estou totalmente feliz. Fico imaginando se isso vai mudar um pouco quando eles estiverem maiores, independentes, com suas próprias vidas... Mas nesse momento eles são meu termômetro de felicidade, tudo invariavelmente, passa por eles.

Eu comecei a escrever sobre isso, por causa de um e-mail que recebi hoje e que achei demais. Contava uma historinha sobre uma mãe e uma filha e dizia: "Quando uma criança está em apuros, feche a boca e abra os braços". Filosofia pura e profunda, e eu poderia ficar horas discorrendo sobre essa frase. Me lembrei de momentos em que não soube o que fazer, e que de tanta raiva, falei o que não devia. Magoei meus filhos por não saber como agir. E "palavra quando acesa, não queima em vão". Vou usar isso agora, em momentos de dúvida, de desespero, fecharei minha boca, abrirei meus braços, e o que vier daí, bom... a sensação vai ser sempre a mesma, de que eu poderia ter sido melhor e maior!!!!!

O caminho é árduo, as batalhas são imensas, mas não existe nada no mundo melhor do que viver esse amor imenso, incondicional, que transborda do coração da gente. E salve os papais e as mamães de hoje, aqueles que estão moldando as personalidades, almas e corações do amanhã!!!!







1 comentários:

Mônica Vaz 9 de agosto de 2010 às 12:27  

Marisa,interessante que quando passei este e-mail para meus "amigos pais" da minha lista de contatos, todos me retornaram com algum comentário, mais ou menos como este do seu texto. Pra você ver que este conflito que você vive todos nós vivemos, porque infelizmente não fazemos curso para sermos pais, aprendemos com nossos filhos esta difícil tarefa de educar.... Até hoje quando vejo meus filhos já crescidos, tão bem em suas vidas, felizes, centrados, responsáveis e tudo, ainda penso que poderia ter feito mais e mais....
Agora sempre procuro aplicar com eles estas duas frases:
Fecha a boca e abra os braços..
E, palavra quando acesa não queima em vão.
Que já é um bom começo, concorda?
Beijos!

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