O VALOR DA ARTE

Esses dias eu estava conversando com uns amigos, e discutíamos sobre o real valor de uma obra de arte e de como era impossível traduzir uma tela em números. Uma amiga me falava do valor de um quadro, presente em sua sala de estar, de um artista renomado, que valia um bom tanto. E nos perguntamos, porque? É claro que existem os critérios de avaliação, a técnica, a originalidade, o tema, a história do artista, e tal, e tal, e ainda, os quadros são avaliados por metro quadrado, assim como as propriedades imobiliárias. Evidente que para mim, leiga que sou, é praticamente impossível distinguir uma boa peça de arte entre outras. Se apresentada à determinada música, eu posso perfeitamente perceber se é boa ou não; posso também valorizar um bom poema, perceber o talento e valor da dança, vendo os bailarinos dançar. O mesmo com fotografia, culinária, teatro, cinema e outros tipos de arte. Mas quando se trata de artes plásticas, confesso que me perco total. Talvez por falta de contato, de familiaridade com essa maravilhosa forma de expressão artística. Me fez pensar que preciso pesquisar mais, conviver mais. O mais curioso é que sempre que tive oportunidade, eu aproveitei para admirar quadros, esculturas, eu amo visitar exposições, vernissages. Quando viajo, sempre procuro conhecer os museus da cidade, e já pude visitar grandes museus do mundo. Mas me faltou um pouco de conhecimento prévio para poder me relacionar melhor com as obras que vi de perto. Essa mesma amiga me dizia, "um bom quadro é simplesmente bom, não tem muita explicação, ele deixa aquele que o admira embasbacado." E arte pra mim é isso. É uma maneira quase que divina de tocar o coração do outro. Uma forma espetacular de expressar um desejo, um pensamento. Trocando em miúdos, não se pode viver sem arte. A arte é necessária para o desenvolvimento, enriquece o dia-a-dia, estimula o crescimento. Estou pensando muito sobre isso e quis mostrar um quadro de um artista muito peculiar, rudimentar, que faz o exatamente o tipo de arte que toca minha alma. O nome dele é Moacir, da vila de São Jorge, Chapada dos Veadeiros. Se por acaso quiser conhecer mais sobre ele...

http://www.cavaleirodejorge.com.br/galeria.php?id=1

E fica aqui um toque, está sem programa pro fim-de-semana? Consulte a programação cultural da sua cidade, visite um museu, assista à um teatro, vivencie arte, com certeza, o melhor programa... e melhor ainda se puder levar as crianças!!!!