>> quarta-feira, 15 de maio de 2013
"Me desembrulhei de tudo o que me prende a esse peso no coração. Minha tristeza tem prazo de validade. Sou daquelas que choram até borrar todo o rímel e embaçar a paisagem de chuvas lacrimejantes. Mas meu choro limpa tudo. E na minha alma eu encontro uma força escondida que abraça minha alegria e seca meus olhos encharcados de marés revoltas. E é por sentir tantas vezes o gosto amargo das tempestades que consigo tomar prazeirosamente a calmaria com um pouco de gelo, rum e limão. Meu vulcão interior adormeceu de novo e eu não temo nenhum confronto com as adversidades constantes. As rosas que eu havia plantado em meu coração enfim floresceram. E a dor que esmagava meu peito eu traduzi em poesia. Nas minha horas não há espaço para o sofrimento em vão. Porque apesar de tudo eu fui feita para o amor. E para ser feliz. Descaradamente feliz."
Marisa Dionisio
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